31 de julho de 2006

A Baposa e o Rode


Por um asino do destar uma rapiu caosa num pundo profoço do quir não consegual saiu. Um rode, passi por alando, algois tem detempo, vosa a rapendo, foi mordade pela curiosidido. "Queradre comida, qué ê que esti fazá aendo?" "Voção entê são nabe?" respondosa a rapreira mateu. "Vaí em a mais terreca sível de teste a histoda do nordória. Salti aquei no foço deste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Porér, se vocem quisê, como é mau compedre, per me fazia companhode. "Sem pensezes duas var o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapente, imediatamosa, trepostas nas cou-lhes, apoífre num dos xides do bou-se e salfoço tora do fou enquava berranto: "Adadre, compeus!"

MORAL: JAMIE CONFAIS EM QUA ESTADE EM DIFICULDÉM.

Millôr Fernandes - Fábulas Fabulosas

loucura, loucura, loucura...

www.laduree.fr

O site também é bonitinho. Quem gosta de caixinhas e embalagens de presente vai gostar. Mas é beeeeeeeem coisa de mulherzinha.

30 de julho de 2006

domingo de chuva

Faz pouco tempo eu descobri o tricot. Foi minha mãe quem me ensinou, mas isso me lembra muito a minha avó. Até hoje eu tenho uma meia que ela fez... Meia de tricot não bom. Esquenta, mas incomoda ficar pisando naqueles “nózinhos”. Melhor usar só pra dormir.
Mas fazer tricot é uma terapia. Você põe uma música, pega as agulhas e passa horas fazendo. Até a mão doer.
Eu ainda não sei fazer meias... Até agora só fiz dois cachecóis que é básico do básico. E dei os dois de presente pra pessoas que de fato convivem com o frio e não com esse inverno patético.Minha mãe falou que acaba que cada pessoa desenvolve um jeito próprio de tricotar. Eu já tentei passar meus ensinamentos à frente, mas tia Nique só achou muito engraçado e deixou pra perguntar depois à mãe dela com se fazia. Só porque eu prendo a agulha debaixo do braço e puxo a franja do cachecol com a boca? Cada um com o seu cada qual. Acho que esse não era o cada qual dela...

28 de julho de 2006

eu estou lendo e estou gostando...

Palavras podem matar. Nenhuma outra descoberta poderia ser tão terrível para um escritor em crise. Estimulado por um misterioso caderno azul comprado na papelaria de um chinês em Nova York, Sidney Orr retoma a carreira, interrompida a cerca de um ano antes. Sua carreira flui com tanto ímpeto nas convidativas páginas em branco que Orr parece ser carregado por ela. Aos poucos porém, ocorre-lhe uma suspeita: as histórias que imagina pode ter uma relação secreta e inexplicável com o futuro de pessoas que lhe são próximas, como a sua esposa e seu melhor amigo.
Episódios fortuitos, palavras ditas e ouvidas ao acaso, notícias de jornal - tudo, de uma hora pra outra, parecer se realcionar com o drama pessoal de Orr, a crise de inspiração por que passou e a fase difícil que atravessa o casamento. Composto na forma de uma história de mistério, Noite do Oráculo é um dos livros mais engenhosos de Paul Auster. O leitor se pergunta constantemente se o chão que pisa é ficção ou realidade, se aquilo que presencia se passa no presente, no passado ou no futuro. A última palavra cabe à imaginação: nela soa a voz do oráculo, como se a escrita fosse uma forma de prever e produzir o futuro.

então...

me deu vontade de fazer um blog. ainda não sei pra quê. nem sei se acontecem coisas de fato relevantes pras outras pessoas na minha vida. mas isso nós vamos vendo no caminho... se eu nunca tiver nada pra postar e ninguém nunca vier ler, a gente deleta esse trem e pronto.
em breve, eu volto.
bem vindos, voltem sempre.