Fazer mudança enquanto se trabalha não ajuda muito. Você não consegue fazer uma coisa porque está pensando na outra. O recinto rapidamente se transforma numa coisa impraticável e cada caixa fechada dá aquele nervoso: tenho certeza que daqui há cinco minutos vou precisar de alguma coisa que estou trancando nessa caixa e não vou saber onde ela foi parar quando precisar resgatá-la...
Outra coisa que Zabumba achava era que, nessa onda de mudança, se conseguia rever todas aquelas gavetas, sacolas e caixas cheias de coisas que você não sabe bem o que é. Mas isso não é bem verdade...
No final do dia ou você já está cansado ou já não tem mais saco de ficar revirando velharias empoeiradas e se auto-impor mais uma sessão de espirros. Acaba que vai parar tudo no fundo de alguma caixa e você diz: quando chegar na casa nova eu vejo o que tem aqui. Ao que tudo indica, isso também é uma grande mentira! Não vê nada! Quando chegar lá você vai tacar de volta tudo na gaveta de onde as coisas vieram e lá as coisas ficarão até a próxima mudança.
E quando você, encarecidamente, resolve dar uma olhadinha nessa caixinha aqui só é ainda pior do que não ter olhado. Aparecem aquelas fotos dos parentes quando eram bebês, aquelas férias na praia, pessoas que fazia anos você não lembrava mais, fotos de seres totalmente desconhecidos seus que você passa um tempão tentando localizar em algum canto do HD, cartões de aniversário, cartas de antigos namorados (que você resolve jogar fora porque o novo não vai gostar de descobrí-las), mas não sem antes dar uma relidinha básica... Enfim, todas essas coisas atrasam tanto o processo que era melhor nem abrir a bendita caixa.
Eu acho que é uma falta de talento intrínseca para arrumações em geral, mas é triste constatar essas coisas. Você se sente uma pessoa menos boa por saber que não vai levar aqueles livros que você não quer para aquela biblioteca que você sabe que gostaria de recebê-los ou porque já é a terceira mudança dos seus antigos bichos de pelúcia, mas você não consegue se livrar deles (eles são tão fofos!)... Enfim, se mudar é uma experiência tanto física quanto psicológica e há que se estar preparado para elas.
Outra coisa que Zabumba achava era que, nessa onda de mudança, se conseguia rever todas aquelas gavetas, sacolas e caixas cheias de coisas que você não sabe bem o que é. Mas isso não é bem verdade...
No final do dia ou você já está cansado ou já não tem mais saco de ficar revirando velharias empoeiradas e se auto-impor mais uma sessão de espirros. Acaba que vai parar tudo no fundo de alguma caixa e você diz: quando chegar na casa nova eu vejo o que tem aqui. Ao que tudo indica, isso também é uma grande mentira! Não vê nada! Quando chegar lá você vai tacar de volta tudo na gaveta de onde as coisas vieram e lá as coisas ficarão até a próxima mudança.
E quando você, encarecidamente, resolve dar uma olhadinha nessa caixinha aqui só é ainda pior do que não ter olhado. Aparecem aquelas fotos dos parentes quando eram bebês, aquelas férias na praia, pessoas que fazia anos você não lembrava mais, fotos de seres totalmente desconhecidos seus que você passa um tempão tentando localizar em algum canto do HD, cartões de aniversário, cartas de antigos namorados (que você resolve jogar fora porque o novo não vai gostar de descobrí-las), mas não sem antes dar uma relidinha básica... Enfim, todas essas coisas atrasam tanto o processo que era melhor nem abrir a bendita caixa.
Eu acho que é uma falta de talento intrínseca para arrumações em geral, mas é triste constatar essas coisas. Você se sente uma pessoa menos boa por saber que não vai levar aqueles livros que você não quer para aquela biblioteca que você sabe que gostaria de recebê-los ou porque já é a terceira mudança dos seus antigos bichos de pelúcia, mas você não consegue se livrar deles (eles são tão fofos!)... Enfim, se mudar é uma experiência tanto física quanto psicológica e há que se estar preparado para elas.
2 comentários:
"Pobre criança,
não chora, não chora, não chora,
mudança !" (1987)
Zabumba é rodada nessas coisas, mas a cada vez percebe que sempre é uma espécie de parto, que tem suas canseiras, suas dores e também (principalmente)muitas alegrias. Mudar é bom, mas simboliza e mexe com muitas outras coisas do fundinho de nós...
Ei, em 1997 lembro de zabumba dizer que adorava mudança...
mas daqui (de 2008) junto minha voz a de zabumba novo milenio.
Fiz 67 caixas... e ainda faltam desmontar duas no escritorio.
Isso, somado aquela enooooooooOOOoorme insatisfação de ver que ainda falta um monte de coisinhas a serem feitas (colocar a mesa da cozinha, instalar o quadro da sala, colocar a luminaria do corredor, a mesa do banheiro, e por ai vai...) e um moOontão de trabalho esperando por nós e quase berrando (SUA CASA AINDA NÃO ESTÀ PRONTA?), dá um desânimo danado.
mas maior que o desanimo é a curiosidade de ver a casa nova de zabumba
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