para a observância de uma possível evolução

Essa semana eu comecei a fazer uma coisa que todo ilustrador que se preza faz (eu acho): um sketchbook.
Ele vai, pequenino e quadradinho, na minha bolsa, na esperança de registrar uma possível evolução do meu trabalho e/ou aquelas idéias relâmpago que, depois, tarde da noite, você se lembra... "O que que era mesmo? Puxa, eu só me lembro que era boa...", mas ela já ficou perdida para todo o sempre, ou vaga por aí, até encontrar a cabeça de alguém menos distraído que você. E algum tempo depois você pode ver o resultado da SUA idéia na conta bancária de um outro ser...
Essa idéia do sketchbook meio que já acontecia antes, mas em folhas soltas, de rascunho, que eu sempre temi perder ou que alguém desavisado jogasse fora (esse alguém podendo ser eu mesma).
Como agora eu ando fazendo aulas de aquarela, não tenho desenhado muito e foi me dando uma certa síndrome de abstinência, uma saudade do lápis... Daí pro caderninho foi um pequeno passo. Na folha de rosto também tem um número um que espera ser seguido por um dois e assim por diante. Até agora duas páginas foram preenchidas. Vamos aguardar os próximos capítulos...